24 outubro, 2011

das analogias (nem sempre bem sucedidas)

Os laços: são bonitos, precisam de certa habilidade para serem feitos com perfeição. Amarram de leve, afrouxam-se rápido, desfazem-se fácil.
Sem a segunda dobra das orelhinhas de coelho o laço é apenas um . Um nó sozinho é fragil, fraco, solto. Um nó sobre outro torna-se resistente, firme. Sufocante, que aperta, que não afrouxa, que não larga, que prende, que aflito grita querendo libertar-se.

Dá dois nós, uma laçada, faz uma forca e mata. Silenciosamente.

Vale a pena escrever que após todo esse meu discurso sobre nós e laços, disseram-me que talvez eu gostasse de alianças. Que isso seria o meio termo teoricamente aceitavel por mim. Pois bem. Só esqueci de perguntar se a aliança mencionada era concreta ou abstrata. Vai saber.








N.A: é impressão minha ou "liberdade" é um assunto que está sendo comentado em excesso por aqui ?Juro que nao é proposital.

post atualizado depois de publicado. 

Um comentário:

Maíra K. disse...

Relacionamentos são complicados. Laços de afeto ainda mais complicados. Precisamos ceder aqui e acolá. Afrouxar aqui, apertar um pouquinho lá... Aliança é só um símbolo. O que importa é o que as duas pessoas sentem verdadeiramente uma pela outra.